quinta-feira, 19 de maio de 2011

SDS lança programa de controle de desmatamento e cadastro ambiental no Sul do Amazonas

A Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SDS) lança a partir desta quinta-feira (19) os programas de “Prevenção e Controle do Desmatamento no Sul do Amazonas e Regularização Ambiental/Cadastro Ambiental Rural – CAR”.

A titular da SDS, Nádia Ferreira, se deslocou nesta manhã para o município de Lábrea, acompanhada de representantes das esferas federal e estadual para reunir com produtores e pecuaristas da região.

Nesta sexta-feira (20), será a vez do município de Humaitá, e no sábado (21), a equipe estará no município de Manicoré, na região de Matupi.

A ação já aconteceu nos municípios de Boca do Acre, em abril deste ano, e Apuí, no início deste mês.

A atividade faz parte de uma ação em conjunto entre Governo Federal e Estadual que lançaram o programa “Desmatamento Ilegal Zero”, incorporando estratégias para reduzir os índices de desmatamento no Sul do Estado.

Produtores e pecuaristas assinarão um Termo de Compromisso que permite a adesão ao Cadastro Ambiental Rural (CAR), registro eletrônico dos imóveis rurais junto ao Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam), de sua área total, declarando as Áreas de Preservação Permanente (APPs) e a proposta de Área de Reserva Legal (ARL), localizada em seu interior, com vista à regularização ambiental.

Já o “Plano Estadual de Prevenção e Controle do Desmatamento no Amazonas”, elaborado pelo Governo do Amazonas, prevê ações atuando sob 4 eixos: Ordenamento Territorial; Controle Ambiental; Fomento à Atividades Produtivas Sustentáveis; e Governança. Nas ações do Plano estão previstas atividades de prevenção, fiscalização e ampliação das ações de créditos. O Plano contará com recursos do Fundo Amazônia (BNDES), a ser aplicado em três anos (2011-2013), num valor estimado em cerca de R$ 20 milhões.

Fonte: A crítica

Virada sustentável em Sampa

A 1ª Virada Sustentável de São Paulo, evento cultural com atividades ligadas aos temas de sustentabilidade, deve levar a capital paulista mais de 300 atrações. O evento está previsto para os dias 4 e 5 de junho (quando se comemora o Dia Mundial do Meio Ambiente e da Ecologia), em 60 locais espalhados pela cidade.

A programação para o primeiro dia será aberta às 8h00 e segue até a meia-noite. No dia 05 de junho, Dia Mundial do Meio Ambiente e da Ecologia, serão doze horas de atividades, todas gratuitas. Mostra de filmes, exposições, oficinas educativas, palestras e teatro infantil, são algumas das atrações anunciadas pelos oorganizadores.

Você pode conferir a programação completa, a partir de segunda-feira (23), no endereço:www.viradasustentavel.com

MP lança ofensiva para interromper ação de grileiros


Dados da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA) apontam que, só este ano, houve 40 registros de loteamentos irregulares em Jacarepaguá, no Recreio e nas Vargens. Na 19ª Promotoria de Investigação Penal, foram instaurados 52 inquéritos, desde o final de 2008, para apurar a situação de posseiros e grileiros que praticam os crimes de parcelamento ilegal do solo e estelionato e vendem as áreas a terceiros. O Ministério Público (MP) estadual lançou uma cruzada contra os loteadores da Zona Oeste. Nas duas últimas semanas, quatro terrenos foram inspecionados, mas a conclusão dos casos depende de laudos do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE). E a ofensiva vai continuar. A promotora Christiane Monnerat diz que a intenção não é tirar a casa de ninguém, mas evitar novos crimes:

— O objetivo é deter os loteadores clandestinos. São áreas enormes. Normalmente, gozam de falsa aura de legalidade e levam à proliferação de habitações edificadas sem critérios mínimos de segurança e desprovidas de infraestrutura — explica.

Na terça-feira da semana passada, O GLOBO-Barra acompanhou uma operação da DPMA e da 32 DP (Jacarepaguá) em dois loteamentos que estão sendo investigados pelo MP por suspeita de parcelamento ilegal do solo, crime ambiental e estelionato. Perto dos limites do Parque Estadual da Pedra Branca, o condomínio Floresta Parque, na Taquara, abriga cerca de 50 casas e conta ainda com outras dez em construção.

Situação semelhante ocorre na Estrada da Boiuna, no Tanque. Segundo peritos da DPMA, há suspeita de que cerca de cem casas tenham sido construídas naquela área, num loteamento irregular. Os imóveis são oferecidos por R$ 55 mil e, segundo o vendedor, vêm com escritura.

Em 29 de abril, houve uma operação no condomínio Planície do Araguaia, na Estrada Vereador Alceu de Carvalho, no Recreio. O loteamento fica ao lado do condomínio Planície do Recreio, que tinha como um dos responsáveis o ex-delegado da Polícia Civil Renato Caravita de Araújo, preso desde o ano passado. O MP agora aguarda a conclusão do inquérito da DPMA para oferecer a denúncia. Em 2008, a prefeitura já concluíra que os dois residenciais eram irregulares. No mesmo dia, foram inspecionados os loteamentos Brito 1 e Brito 2, na Estrada do Sossego 55, na Taquara. O inquérito foi instaurado em agosto de 2010 e, segundo Christiane, há suspeita dos mesmos crimes.

Além das investigações, o MP está de olho em casos que já estão sendo julgados. Em janeiro deste ano, o órgão ofereceu denúncia contra Marcos Antonio Amui dos Santos e outros dois réus. Eles são acusados de parcelamento clandestino do solo urbano, crime ambiental e crime contra a economia popular no condomínio Vivendas em Sossego, dois lotes de aproximadamente 23 mil metros quadrados localizados na Rua Paulo José Mahfud 20, em Vargem Pequena. O MP chegou a pedir a prisão preventiva de Santos, mas ela foi negada em fevereiro.

O MP denunciou também João Domingos Machado Fernandes, em setembro passado, por parcelamento ilegal do solo e crime ambiental. Ele seria o responsável, desde dezembro de 2005, por dividir sem autorização lotes na Estrada dos Bandeirantes 9.514, em Jacarepaguá, e vendê-los como parte do Loteamento Verde Mar, de 55.137,32 metros quadrados. O denunciado destruiu ainda uma área de proteção ambiental na Pedra Branca e extraiu recursos minerais sem licença, diz o MP. A segunda atividade foi flagrada em vistoria de 24 de março de 2010.

Fonte: O Globo

Código Florestal fica para terça-feira, dia 24

Na próxima terça-feira, dia 24, em sessão marcada para 9 horas, será votado, enfim, o Substitutivo do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) ao Projeto de Lei nº 1876/99, com mudanças no Código Florestal Brasileiro. Na sessão, será votada uma Emenda de Plenário, de nº 164, apresentada pelo deputado Valdir Colatto (PMDB-SC) e subscrita pelo vice-líder do partido, deputado Darcísio Perondi (RS).

A Emenda garante a manutenção das áreas consolidadas até 22 de julho de 2008. Quem planta em beira de rio e sangas e em encostas de morros vai poder continuar sua atividade. Haverá a liberação de reserva legal em propriedades de até quatro módulos fiscais. No caso do Rio Grande do Sul, significa uma propriedade de até 80 hectares. Segundo Perondi, se um agricultor tiver 82 hectares, por exemplo, não perderá a isenção e terá que fazer a reserva somente sobre dois hectares. A União fará as normas, mas a execução passará por planos aprovados pelos Estados, respeitando suas paculiaridades.

Segundo Perondi, o acordo foi costurado pelo PMDB e já recebeu o sinal verde do Palácio do Planalto.

Fonte: Guia Digital

Klabin aborda eficiência no Insourcing de Service Desk durante Conferência do HDI 2011


Dar visibilidade ao service desk a fim de que este setor seja reconhecido pelos executivos como parte estratégica para o negócio da empresa é uma questão que sempre esteve no foco das discussões entre os gestores de suporte do Brasil. Poucos são os departamentos que conseguem se manter com o status quo de órgão eficiente entre os diretores de uma organização. Um desses casos raros é o service desk da Klabin, maior produtora, exportadora e recicladora de papéis do Brasil.

Para abordar a temática através de experiências reais, o gestor de service desk da Klabin, Juarez Fonseca, traz para a 4ª Conferência & Expo Internacional HDI Brasil 2011, que acontece em São Paulo nos dias 26 e 27 de maio, uma palestra sobre sua experiência na estruturação da operação de suporte da Klabin e como conseguiu o engajamento da diretoria neste processo.

"Quando decidimos reestruturar nosso serviço de suporte aos clientes de negócio, tomamos um caminho um pouco diferente da maioria das empresas. Não fomos buscar no mercado as melhores práticas para o gerenciamento de serviços de TI (ITSM), ou confeccionarmos um complexo catálogo de serviços e um SLA completo. Nós olhamos primeiramente para o negócio e tentamos identificar quais serviços e produtos críticos ao core business eram afetados por deficiência do service desk", explica Fonseca.

Mostrar à companhia o impacto que o service desk poderia ter sobre o rendimento das linhas de produção nas fábricas da Klabin foi uma das estratégias utilizadas pelo gestor para que a diretoria aprovasse os investimentos para o desenvolvimento da operação. Em paralelo, também foi realizado um trabalho de capacitação com os analistas em prol de uma maior aproximação da atividade principal da empresa e do entendimento do papel da tecnologia suportada no resultado final do negócio. "Aproximar o relacionamento entre funcionários de TI e de outros departamentos foi um dos fatores que permitiram o sucesso de nosso service desk", afirma Fonseca.

A palestra, segundo o executivo, trará dicas de como desmistificar a ideia de que o suporte é apenas um departamento que presta serviços de apoio aos usuários de tecnologias da informação. "Assim como as outras áreas, o service desk impacta diretamente no negócio", finaliza Fonseca.

Fonte: Celulose Online

Queda na área plantada de pinus preocupa mercado


De todas as informações divulgadas pelo Anuário Estatístico da Associação Brasileira de Produtores de Florestas Plantadas (Abraf), recém lançado, a que mais preocupa é a ligeira redução dos plantios de pinus no Brasil.

Em 2010, a área plantada da espécie foi de 1.756.000 hectares, contra 1.795.000 do ano anterior. Uma redução de 2,1% que, teoricamente, não deveria ser alarmante, considerando o cenário econômico pós-crise.

Acontece que, em alguma regiões, a situação é grave. É o caso do Mato Grosso do Sul onde as serrarias dos municípios de Ribas do Rio Pardo e Água Clara dependem do pequeno maciço que ainda está de pé.

De 2005 a 2010, a área plantada caiu para um terço. Em números mais precisos, de 39 mil para pouco mais de 13 mil hectares.

A substituição por eucalipto, superior em rendimento e produtividade, é natural. O ciclo do pinus para madeira serrada é, em média, 3 a 4 anos maior que o ciclo do eucalipto. No entanto, as empresas instaladas na região ainda não estão totalmente preparadas para processar a madeira mais dura.

Cientes de que precisam se adaptar, algumas serrarias já começaram a estudar como implementar as modificações técnicas e também as estratégias comerciais.

Atualmente, só a Ramires Reflorestamentos mantém um programa de plantio da espécie com 300 hectares por ano. As outras reflorestadoras ainda não decidiram o que fazer.

Todos estão certos de que, em algum momento, haverá um "apagão florestal" de pinus em Mato Grosso do Sul. Isso, de certa forma, dificulta ainda mais as decisões das empresas. As serrarias que quiserem sobreviver vão migrar para o eucalipto.

Com isso, existe o receio de que o pinus não retome seu mercado depois. Situação bastante diferente do sul do país, onde a espécie é bastante consumida pelas indústrias de painéis e celulose.

No mesmo ritmo de consumo, as florestas de pinus sul-mato-grossenses devem durar mais 3 ou 4 anos. Até lá, quem processa a madeira terá tempo suficiente para se adaptar.

Fonte: Painel Florestal

segunda-feira, 16 de maio de 2011

PMA flagra duas pessoas derrubando árvores com motosseras ilegais

A Polícia Militar Ambiental (PMA) flagrou dois homens derrubando árvores com motosserra ilegal no bairro Jardim Aeroporto, em Campo Grande. As árvores eram cortadas dentro do terreno, o que não caracteriza crime ambiental. Entretanto, os jardineiros não possuíam Licença de Porte de Uso (LPU), documento exigido pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais (Ibama) para legalizar motosserras.

Os autores, que não tiveram o nome divulgado, residem em Campo Grande. Eles foram multados em R$ 1 mil e as motosseras apreendidas. Os autores vão responder por crime ambiental de utilizar motosserra sem autorização, com pena que pode variar de três meses a um ano de detenção.

Fonte: Capital News

Audiência pública vai discutir política de energias renováveis

A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável promove nesta terça-feira (17) audiência pública para discutir a política brasileira de energias renováveis. O presidente da comissão, deputado Giovani Cherini (PDT-RS), solicitou o debate para avaliar os projetos relacionados a energia eólica, solar e de biomassa e sua relação com a sustentabilidade ambiental.

“O Brasil vem demonstrando sua intenção de aprimorar o uso de energias renováveis e diversificar as fontes de geração de energia, mas as iniciativas de política de governo ainda são tímidas”, disse Cherini.

Projeto na Câmara
Durante a audiência, também será discutido o Projeto de Lei 630/03, que prevê leilões anuais de energia eólica e de biomassa e a criação de um fundo para financiar pesquisas e incentivar a produção de tecnologias para esse tipo de energia.

Foram convidados para a audiência:
- o relator do PL 630/03, deputado Fernando Ferro (PT-PE);
- o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão;
- o gerente do Departamento de Fontes Alternativas de Energias do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luís André D’Oliveira;
- o coordenador da Campanha de Energias Renováveis do Greenpeace Brasil, Ricardo Baitelo;
- o diretor-executivo Mundial da Suzlon, Tulsi Tanti;
- o diretor-presidente da Impel Automoção Industrial Ltda, Lusivaldo Curvina Monteiro.

A audiência está marcada para as 14 horas, no plenário 8.

Fonte: camara.gov

Cresce demanda por profissionais com Ensino Superior no setor agrícola

As tecnologias aplicadas no campo estão exigindo, cada vez mais, a qualificação de profissionais que estejam preparados para um novo mercado de trabalho que se forma. Além disso, novas fronteiras agrícolas e a demanda por alimentos estão atraindo trabalhadores para esta área.

Pesquisa divulgada no ano passado mostra que os empregos com carteira assinada no setor do agronegócio tiveram um aumento de 35,8% na safra passada. Foram cerca de 175 mil postos de trabalhos ocupados no meio rural até julho de 2010. Em áreas como Engenharia Florestal, Agronomia e Medicina Veterinária são encontradas oportunidades.

Para o consultor da MBAgro, José Carlos Hauscknet, a exigência da qualificação das vagas refletiu no aumento pela procura.

- Isso nos leva a investir em tecnologias mais avançadas, em máquinas mais sofisticadas. E isso demanda uma mão de obra mais qualificada. Hoje existe uma escassez de mão de obra para o trabalho rural, que vem sendo substituída pelo uso de máquinas agrícolas - acredita.

Além disso, o especialista também ressalta as mudanças na administração das propriedades. Hauscknet salienta que a qualificação na gestão do dentro da porteira influencia o crescimento do setor no país.

– Estamos vendo um grande avanço na gestão das propriedades rurais, com a profissionalização dos grandes grupos que estão também fazendo uma governança melhor. A parte administrativa também está tendo um grande avanço - avalia.

Ele acredita que os avanços passam tanto pela Educação Básica quanto pela Educação Superior. O consultor da MBAgro afirma que as universidades brasileiras são referências e auxiliam no processo do desenvolvimento agropecuário.

- A educação é um processo básico para chegarmos ao desenvolvimento. O Ensino Superior brasileiro na área de ciências agrícolas é bastante desenvolvido. Desenvolvemos aqui uma série de tecnologias de pesquisas. É toda uma rede de conhecimento bastante importante para o desenvolvimento agropecuário - reforça.

Mas o caminho do campo até a universidade ainda é um desafio para os jovens. De acordo com dados do IBGE, nem 2% dos universitários do país são da zona rural, e somente 17% completaram o nível médio ou superior.

Fonte: Canal Rural

O papel das florestas na vazão dos rios


Por Ricardo Braga

Geralmente, no período chuvoso, as pessoas ficam temerosas com inundações provocadas pela grande vazão dos rios. Já durante a estiagem, a preocupação é com a escassez de água, que reduz a disponibilidade de captação para abastecimento doméstico, industrial e irrigação. Nessas ocasiões costuma-se lembrar da importância das florestas e dos riscos gerados pelo desmatamento.

Embora a principal responsável pela presença ou ausência de água nos rios seja a própria chuva, pela sua precipitação ou não, as florestas desempenham importante papel no regime de vazão, tanto nos pequenos riachos, quanto nos grandes rios.

Isto se deve a vários fatores, mas, principalmente, a dois: infiltração e escoamento superficial da água. A formação arbórea recebe a água das chuvas e facilita a sua infiltração no solo, que a armazena no lençol freático, para depois liberá-la lentamente nas nascentes e margens dos cursos de água. Sem a floresta, a água cai direto no solo e escoa pela superfície, em enxurrada, arrastando terra e provocando enchentes.

Esta é a regra, embora não possa se aplicar inteiramente em eventos climáticos extremos, como de chuvas intensas por vários dias ou secas prolongadas.

Assim, a relação floresta/infiltração reduz as enxurradas nos períodos chuvosos e possibilita disponibilidade hídrica durante as estiagens. Já a relação desmatamento/escoamento superficial provoca, respectivamente, picos de cheias e falta de água. Em outras palavras, a floresta é uma regularizadora do regime de vazões, amortecendo os picos para cima e para baixo, e em conseqüência, reduzindo os riscos de inundação e de escassez de água.

Um estudo hidrológico realizado de junho a outubro de 2010, na bacia hidrográfica do rio Natuba, afluente do rio Tapacurá, comparou a vazão de três riachos (convertida em vazão específica, correspondente a litros/segundo/Km2) sob o mesmo regime de chuvas, cujas microbacias de drenagem apresentam distintos usos de solo.

Durante as chuvas, a vazão do riacho que possui a sua área de drenagem usada integralmente para agricultura de ciclo curto e pasto, foi até sete vezes superior a do riacho cuja microbacia é coberta por floresta nativa. Intermediariamente se comportou a microbacia de uso misto, com capoeiras em regeneração e agricultura.

Por outro lado, quando da suspensão das chuvas, a vazão do riacho com cobertura florestal manteve-se sempre superior à do riacho com agricultura, atenuando assim os picos de baixa vazão.

Isto significa que a floresta e o seu solo funcionaram como uma esponja, retendo a água durante os picos de precipitação, para liberá-la em seguida, cumprindo um importante papel de regularização de vazões.

O trabalho de pesquisa, orientado por mim, foi desenvolvido por Felipe Alcântara para a conclusão do Mestrado em Engenharia Civil, na área de Tecnologia Ambiental e Recursos Hídricos da UFPE.

Esta reflexão é particularmente oportuna quando se têm em pauta as alterações no Código Florestal, sendo importante garantir as áreas de recarga de aqüíferos e de proteção das margens de cursos de água e nascentes, com a presença de formações florestais.

Fonte: NE10

terça-feira, 10 de maio de 2011

Blumenau (SC) recebe seminário que discutirá política florestal para o Estado

Começa nesta quarta-feira(11) e segue até sexta-feira(13), no Teatro Carlos Gomes, em Blumenau, Santa Catarina, o 2º Seminário sobre Inventário Florestal. No evento serão discutidos novos rumos para uma política florestal para o Estado, a partir dos resultados do Inventário Florístico-Florestal de Santa Catarina (IFFSC), incluída a questão sobre o pagamento de serviços ambientais e alterações da vegetação diante das mudanças climáticas. O evento terá palestras da equipe cientifica do Inventário, bem como conferências de pesquisadores brasileiros e estrangeiros. Os resultados de quatro anos de levantamentos feitos pela FURB, em parceria com a UFSC e a Epagri, mostram que, apesar de termos uma cobertura florestal de aproximadamente 36%, não temos nada a comemorar: as nossas florestas são nem sombra daquilo que eram; a grande maioria, ao redor de 95%, dos remanescentes florestais é constituída por florestas secundárias, contendo árvores de espécies pioneiras, jovens, com troncos finos e baixo potencial de uso, comenta o coordenador da equipe da FURB, professor Alexander Christian Vibrans. Segundo os dados apurados, estas florestas têm menos da metade do estoque original de madeira e de biomassa e um número muito reduzido de espécies arbóreas e arbustivas. As constantes intervenções humanas na floresta, como a exploração indiscriminada de madeira, roçadas e, principalmente no planalto e no oeste catarinense, o pastoreio de bovinos dentro da floresta, surtiram estes efeitos, reforçados pelo uso intensivo agrícola no seu entorno. Outro resultado alarmante é a drástica redução da biodiversidade de espécies arbóreas encontrada, comparada com os levantamentos de 50 anos atrás, realizados pelos botânicos Roberto Miguel Klein e Raulino Reitz. Um quinto das espécies encontradas entre 1950 e 1970 não foram mais observadas em 2010. As inscrições para o seminário abrem às 13 horas desta quarta-feira, no Teatro Carlos Gomes, e durante a tarde acontecem diversas atividades. A solenidade de abertura está agendada para 18 horas e a conferência de abertura será as 19 horas, proferida pelo professor Hermann Behling, da Universidade de Göttingen, Alemanha, com o tema: Um olhar para o passado: dinâmicas vegetacionais, climáticas e do fogo no quaternário tardio do Sul do Brasil. A programação completa e mais informações estão no site da Furb - www.furb.br

(CeluloseOnline)

Certificação de florestas plantadas e nativas na América do Sul

A certificação de florestas plantadas de Pinus e eucalipto, sempre foi contestada por algumas entidades ambientalistas, argumentando que tais plantações não deveriam ser incentivadas e, por isso, mesmo não deveriam ser objeto de um processo de certificação. No entanto, verifica-se na prática, que boa parte dos produtos de origem florestal que atualmente são consumidos no Brasil vem da madeira retirada principalmente de florestas de Pinus e eucalipto que têm, portanto, função econômica importante e evitam a exploração mais intensiva das florestas nativas. Além disso, na certificação de plantações florestais parte da unidade de manejo florestal é destinada para fins de proteção florestal, e isso contribui para a manutenção de remanescentes de florestas nativas. O professor Ricardo Ribeiro Alves do curso de Gestão Ambiental da Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA), em São Gabriel – RS, analisou a contribuição que a certificação de florestas plantadas tem na proteção das florestas nativas da América do Sul. Foram avaliadas as certificações pelos sistemas Forest Stewardship Council (FSC) e Programme for the Endorsement of Forest Certification Schemes (PEFC). Trabalhou-se com dados referentes à área total certificada da unidade de manejo florestal, a área efetivamente implantada, a área de proteção florestal e a área destinada a outros usos. No Brasil, tanto o FSC (40,9%) quanto o PEFC (34,4%), contribuíram mais para a proteção florestal, quando comparados com o FSC (22,4%) e o PEFC (22,9%) no Chile. A pesquisa conclui-se que a certificação de plantações florestais exerce uma importante função na proteção florestal, notadamente em países como Brasil, Chile, Colômbia e Paraguai. Além disso, constatou-se que as áreas destinadas à proteção florestal no Brasil são superiores às do Chile, tanto pelo sistema de certificação FSC quanto pelo PEFC. Por exemplo, o Brasil possui 5.663.518 ha certificados pelo sistema FSC, enquanto Chile possui 325.400 ha de florestas certificadas. No Chile predomina a certificação pelo PEFC (1.585.075 ha), embora na América do Sul as áreas de florestas certificadas pelo FSC sejam maiores. O trabalho do professor Ricardo refere-se a uma parte do seu curso de doutorado em Ciência Florestal na Universidade Federal de Viçosa e foi orientado pelo Prof. Laércio Antônio Gonçalves Jacovine. O trabalho foi publicado em forma de artigo na Revista Floresta (no 1, volume 1 de 2011) da Universidade Federal do Paraná.

(Cleverson de Mello Sant’Anna)

Fundo Amazônia precisa de efetividade, diz Noruega

No primeiro relatório para a avaliação do apoio fornecido pela Noruega a vários países em desenvolvimento no contexto da Preparação para implantação do mecanismo de Redução das Emissões por Desmatamento e Degradação (REDD), a agência norueguesa para cooperação ao desenvolvimento enfatizou a importância do comprometimento de US$ 1 bilhão para o impulso inicial das políticas florestais brasileiras. O relatório identifica que a contribuição mais concreta da Iniciativa Florestal e Climática Internacional (NICFI, em inglês) do governo da Noruega às políticas climáticas e florestais brasileiras foi o apoio ao Fundo Amazônia. A implantação do Fundo, administrado pelo BNDES, é vista pelo relatório como um caso de sucesso por ser um “exemplo importante do desenvolvimento de um mecanismo nacional para o desembolso de pagamentos baseados em resultados”. Porém, a agência reconhece que apesar do sucesso, as entrevistas feitas para o relatório demonstraram uma série de áreas para melhoria na efetividade do apoio do NICFI no futuro. “O que tem sido feito até agora teve efetividade limitada e não conseguiu ser particularmente eficiente devido a restrições procedurais. Pondera-se que a abordagem assumida no Brasil era única e tinha que ser assim de forma a reconhecer a soberania brasileira”, constata o relatório (tradução não oficial). “As organizações da sociedade civil, associações comunitárias, organizações do setor privado e governos estaduais, que enxergam a si próprios como os atores e beneficiários centrais, estão frustrados com as limitações, complexidades, especificações rígidas e falta de transparência nestes processos”, enfatiza o relatório corroborando com as conclusões de um estudo realizado pelo Fórum Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (FBDS – Leia mais). O relatório questiona se estaria dentro dos deveres do NICFI requerer ajustes no funcionamento do fundo em respeito à soberania brasileira. Porém ressalta a necessidade de uma resposta rápida já que o dinheiro liberado pela Noruega “não está sendo utilizado eficientemente”. Uma questão levantada nas entrevistas com bastante ênfase foi a cautela que o fundo e o INPE, que dá apoio ao fundo, devem ter para lidar com a mudança no padrão de desmatamento no país, de larga para pequena escala (não detectada pelo monitoramento tradicional por satélites). Os critérios e noções de desenvolvimento sustentável também foram trazidos à tona pelos entrevistados. As políticas do governo para redução do desmatamento “aparentemente” apresentam “contradições”, além de não haver uma estratégia de sustentabilidade para o Fundo no âmbito do BNDES.

(Painel Florestal)

BNDES libera financiamento de R$ 1,2 bi para empresa Suzano

A empresa Suzano, do setor de papel e celulose, vai receber novo financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) de R$ 1,2 bilhão. O anúncio foi feito nesta quinta-feira (5) pelo banco. O empréstimo foi aprovado na modalidade de limite de crédito, o que significa que os recursos serão concedidos em parcelas, de acordo com o cronograma e a necessidade de investimentos da companhia. Segundo o BNDES, isso torna mais ágil o processo de liberação dos recursos, uma vez que não há necessidade de apresentação de carta consulta. O financiamento se refere ao plano de investimento da Suzano Papel e Celulose no período de 2011/2015. O plano objetiva a formação de florestas para suprimento de madeira destinada às cinco fábricas da empresa nos estados da Bahia e de São Paulo, bem como para as novas unidades industriais no Maranhão e no Piauí. O investimento total que será aportado pela empresa atinge R$ 2,2 bilhões, informou o BNDES por meio da assessoria de imprensa. Esse é o segundo empréstimo concedido pelo BNDES à Suzano na modalidade de limite de crédito. A primeira operação foi feita em 2009 e somou R$ 705 milhões. No ano passado, os financiamentos aprovados pelo BNDES para a Suzano totalizaram R$ 3,148 bilhões.

(Fonte: DCI)

Setor florestal quer ampliar negócios na construção civil

O crescimento da indústria da construção civil no País representa, ao mesmo tempo, um desafio e uma oportunidade para as empresas de base florestal, especialmente o segmento de madeira tratada - que fornece material para estrutura de edificações, ferrovias e eletrificação. A transformação desse cenário em novos negócios, no entanto, depende de uma mobilização do setor florestal para divulgar para consumidores, agentes financiadores de imóveis e escolas de engenharia e a arquitetura as vantagens do uso da madeira tratada na construção. A iniciativa foi defendida pelo diretor-secretário da Associação Brasileira de Preservadores de Madeira (ABPM), Humberto Tufolo Netto, que apresentou a palestra Benefícios da Madeira Tratada na Construção Civil no 1º Seminário Técnico Sul Brasileiro de Madeireiras, Marcenarias e Produtos de Madeira, encerrado na manhã de sexta-feira (06), na ExpoGramado, em Gramado (RS). O encontro integra a programação técnica da 3ª Feira da Floresta, que também se encerra nesta sexta-feira. Tufolo revelou que apenas 14% dos 1,2 milhão de metros cúbicos de madeira tratada produzidos anualmente no Brasil são destinados para construção. Na Europa, 44% do total processado pelo setor é aplicado em edificações. "Há um potencial para multiplicar a produção em dez vezes no Brasil", afirmou o especialista. Para que isso ocorra, o diretor da ABPM reiterou que é preciso disseminar informações sobre as vantagens ambientais do uso da madeira, que permite a estocagem de carbono presente na atmosfera e reduz o uso de materiais de origem não-renovável como cimento e ferro. Além disso, é preciso conscientizar engenheiros civis, arquitetos e o setor de crédito imobiliário sobre a durabilidade das estruturas de madeira, assegurada pelo correto uso das tecnologias de tratamento contra umidade, fungos e cupins. A qualidade da madeira para edificações e móveis também foi tema de palestra ministrada no Seminário por Jonas Vargas, engenheiro florestal da Flosul Madeiras, e Pedro Henrique Cademartori, supervisor de qualidade de Flosul Madeiras. Eles abordaram o papel do treinamento de mão de obra no aprimoramento da madeira cortada no campo e processada na indústria. "Operadores qualificados aumentam o rendimento da indústria em até 10%", disse Cademartori. O Seminário foi concluído com o painel Design, sua importância frente às Demandas do Mercado – Cases de Sucesso em Design e Produtos, em que o professor de design da Feevale, Igor Casenote, detalhou o potencial oferecido pelas ferramentas de design à indústria. De acordo com o professor, há vantagens tanto no desenho de móveis mais atraentes para os consumidores, quanto na formatação de processos produtivos com reduzido impacto social e ambiental.

(Assessoria de Imprensa)

Emater divulga planejamento voltado para sustentabilidade

A busca da conciliação entre rentabilidade econômica e preservação ambiental na atividade rural foi tema de painel apresentado pelo assistente técnico estadual da Emater/RS Dirceu Slongo no Ciclo de Palestras para Produtores Rurais, encerrado na manhã desta sexta-feira (06), na ExpoGramado, em Gramado (RS), concluindo a programação técnica da 3ª Feira da Floresta. Slongo expôs aos agricultores, pecuaristas e florestadores as vantagens do planejamento da atividade rural voltado para a sustentabilidade econômica e ambiental. A ideia é de promover a diversificação da produção, com a combinação de silvicultura, lavoura e pastagens para pecuária. A prática, segundo ele, é benéfica porque amplia as fontes de renda do produtor e, ao mesmo tempo, melhora a produtividade e ajuda a conservar o solo. A apresentação da Emater/RS integrou a rodada de cinco palestras do Ciclo. Os painéis sobre manejo florestal e mercado foram repetidos nos três dias da 3ª Feira da Floresta, entre os dias 04 e 06 de maio. O encontro tem o objetivo de divulgar a cadeia florestal como alternativa de renda para o setor primário.

(Assessoria de Imprensa)

Lucro da Duratex cresce 12%, para R$ 76,8 milhões no 1º trimestre

A Duratex registrou lucro líquido recorrente de R$ 76,87 milhões no primeiro trimestre do ano, o que representa um avanço de 12% em relação ao ganho apurado no mesmo período do ano passado. A receita líquida da companhia totalizou R$ 659,9 milhões no trimestre, o que equivale a uma expansão anual de 8,9%. Apesar do menor ritmo de atividade da divisão de madeiras, o resultado foi beneficiado pelo aumento dos preços e pela evolução nas vendas da divisão Deca. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) recuou 3%, para R$ 182,52 milhões no período. A margem Ebitda, por sua vez, passou de 31% para 27,7% em 12 meses. A Duratex argumenta que seu resultado operacional sofreu grandes alterações com a adoção das normas contábeis internacionais (IFRS), principalmente, no que diz respeito ao ativo biológico.

(Fonte: G1)

I Fórum Interestadual e VII Simpósio Capixaba de Seringueira

A importância da extração da borracha natural da seringueira brasileira se deve o fato de esse produto ser matéria prima de produtos utilizados por diversos setores e também porque é uma das atividades do agronegócio que mais contribui para o meio ambiente, pela elevada captura de carbono atmosférico contribuindo para a redução do aquecimento global, além de ser uma espécie que garante alta proteção do solo e da água. Contudo, prevê – se que o mercado da borracha irá apresentar um déficit de produção nos próximos anos, já que o mercado começa a apresentar um desequilíbrio entre a demanda e a oferta desse produto.

Objetivos:

-Promover uma ampla discussão sobre a realidade e as perspectivas do setor heveicultor estadual e brasileiro;

-Difundir as experiências sobre os avanços tecnológicos e científicos e as novas oportunidades de negócio florestal com o cultivo da seringueira;

-Ampliar o mercado de bens e serviços, ligado ao agronegócio da borracha natural;

-Permitir o intercâmbio e negócios entre técnicos, produtores rurais, empresários e administradores ligados ao negócio da borracha natural;

-Mostrar a possibilidade de engajamento de pequenos produtores rurais no mercado competitivo;

-Estimular o negócio da borracha natural no Estado do Espírito Santo e no Brasil

-Inscrições: As inscrições para os eventos são feitas na página do fórum na Internet e estão limitadas ao número de vagas.

(Fonte: Agroevento)

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Oportunidade na Engeflora


Uma vaga para engenheiro florestal em São Luis-MA, na Engeflora. Empresa trabalha com consultoria e inventário. Profissional com conhecimento do Sifcub é valorizado.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Congresso Panamericano de Meio Ambiente e Desenvolvimento Humano

DE 22 A 24 DE MAIO DE 2011
LOCAL: ASSOCIAÇÃO CATARINENSE DE ENGENHEIROS
FLORIANÓPOLIS/SC

As recentes catástrofes ocorridas no mundo inteiro são a “gota d’água” para que as organizações das Profissões das Áreas Tecnológicas ofereçam a sua contribuição à sociedade na busca de soluções e políticas com sustentabilidade ambiental, cumprindo com a sua responsabilidade social. O chamado é o “grito dos desesperados”. Vamos participar!

A fragilidade das áreas ocupadas pela população, principalmente nas grandes cidades, a carência de conhecimento sobre essas áreas, os poucos ou inexistentes planos de uso e ocupação do solo, a necessidade de melhores programas de monitoramento das condições climáticas, o crescimento das populações e as desigualdades sociais, a necessidade da efetiva participação dos profissionais das Áreas Tecnoló-gicas na tomada de decisões no planejamento, projeto e exe-cução de obras com sustentabilidade ambiental, em particular as de infraestrutura, justificam a realização deste Congresso, que tem por objetivo:

  • Discutir e divulgar conhecimento de novas tecnologias desenvolvidas e aplicadas na construção das cidades sustentáveis, objetivando sensibilizá-los na busca de soluções mais adequadas na ocupação das áreas urbanas e rurais, na infraestrutura para os seus funcionamentos, na produção de alimentos, na conservação dos recursos naturais, no adequado tratamento de resíduos domésticos, industriais e outros no Brasil e no Exterior, possibilitando ainda a oportunidade de negócios entre profissionais e empresas da área tecnológica.
  • Promover um debate entre os profissionais para que inicie a elaboração da Agenda 21 Panamericana.

5° Simpósio Latino-americano sobre manejo florestal


terça-feira, 3 de maio de 2011

Congresso Brasileiro de Reflorestamento Ambiental

De 14 a 16 de setembro de 2011
SESC - Guarapari/ES

Oportunidade de trabalho na Veracel

A Veracel está selecionando profissionais para as vagas descritas abaixo.

COORDENADOR DE ESTRADAS

REQUISITOS:
• Formação Superior completa em Engenharia Civil, preferencialmente, ou
Engenharia Florestal;
• Vivência consolidada em Processos Construção e Conservação de Estradas
Florestais;
• Vivência consolidada em Gestão de Equipes;
• Inglês fluente é fator diferencial;
• Conhecimentos em Custos Florestais e Gestão de Contratos;
• Conhecimento em Pacote Office (Word, Excel, PowerPoint e Outlook) e
Sistema R/3 (SAP usuário);
• Demonstrar possuir competências como: Liderança, Desenvolver pessoas, Foco
e orientação para resultados, Relações interpessoais e Trabalho em equipe.

SUMÁRIO DAS ATIVIDADES:
• É responsável pelo planejamento, orçamento, coordenação e controle das
atividades de estradas, obedecendo normas, prazos e metas estabelecidas,
especificações, padrões de qualidade, segurança, ambientais e de custo
previstos, de modo a garantir o fluxo e continuidade dos demais processos.

PRINCIPAIS ATRIBUIÇÕES:
• Planejar, coordenar e controlar as atividades de construção e conservação
de estradas no que tange a cronogramas, programação de atividades e
requisitos de qualidade técnica, de segurança e meio ambiente da Veracel;
• Manter o Plano Diretor Viário atualizado, os níveis de estoque de
estradas, os projetos estratégicos em condição de utilização emergencial e
as condições de tráfego adequadas para o transporte de madeira para a
fábrica, de celulose para o TMB e de pessoal no transporte coletivo, por
meio de planejamento e gerenciamento das atividades de construção e
conservação de estradas, buscando continuamente o cumprimento da liberação
das estradas na sequência prevista e dos projetos estratégicos do programa
anual de colheita;
• Contribuir para o desenvolvimento contínuo de equipamentos, peças,
implementos e metodologia de trabalho, relacionados ao suprimento de
madeira, avaliando, junto com as demais áreas envolvidas nas operações de
colheita, todos os itens envolvidos neste processo.

LOCAL DE TRABALHO:
• Eunápolis - BA

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ENGENHEIRO FLORESTAL PLENO - Planejamento Florestal

REQUISITOS:
• Formação Superior em Engenharia Florestal;
• Vivência no Processo Planejamento Florestal;
• Ser usuário do Software Remsoft e possuir Inglês em nível intermediário
será considerado fator diferencial;
• Conhecimento do Pacote Office (Word, Excel, PowerPoint e Outlook);
• Demonstrar possuir competências como: Foco e orientação para resultados,
Relações interpessoais, Trabalho em Equipe.

SUMÁRIO:
• Responsável por apoiar os especialistas no controle de aspectos técnicos e
auxiliar/orientar em atividades operacionais, assim como disponibilizar
informações para os responsáveis pelas decisões finais da área, visando
contribuir com os resultados, aprimorar processos, implementar novas
tecnologias e reduzir custos.

PRINCIPAIS ATRIBUIÇÕES
• Determinar a quantidade de madeira disponível para fabricação de celulose
no longo, médio e curto prazo. Além de fornecer informações quantitativas e
qualitativas que caracterizam a produtividade das árvores e do sítio onde o
povoamento florestal é manejado;
• Efetuar modelagem matemática para estimar a produção futura de madeira,
considerando o grande número e a complexidade das variáveis dendométricas e
edafoclimáticas do modelo;
• Proporcionar subsídios para tomada de decisão do manejo futuro de talhões,
levantando informações de cadastro e inventário para talhões a serem
analisados, bem como proposta de clone a ser plantado nestes talhões;
• Obter com base em critérios técnicos e econômicos, a relação
benefício/custo entre reforma e condução de cepa para brotação, analisando
informações e auxiliando no manejo futuro para estes talhões;
• Verificar e selecionar os cenários que melhor representam possíveis
situações futuras, identificando, por meio de análises, medidas que poderão
ser tomadas para atender as demandas de abastecimento da fábrica durante
todo o horizonte de planejamento, auxiliando na criação de um plano
estratégico;
• Formar base de dados para o planejamento estratégico e operacional, por
meio de informações do cadastro e inventário florestal, bem como informações
sobre a produção da fábrica durante o horizonte de planejamento;
• Auxiliar na coordenação do abastecimento da fábrica e definir eixos de
transporte que devem servir como subsídio para o planejamento e construção
das estradas utilizadas no escoamento da produção de madeira;
• Participar da conclusão do plano operacional, estruturando-o com possíveis
adequações provenientes da discussão entre coordenações da Diretoria
Florestal;
• Informar que áreas pertencem a Unidade de Manejo certificada segundo as
normas Cerflor e FSC, por meio de controle e acompanhamento dessas áreas;
• Agilizar o fluxo de informação por meio da utilização da compilação dos
dados dos diferentes processos florestais, democratizando o acesso ao
Cadastro Florestal.

LOCAL DE TRABALHO:
• Eunápolis - BA

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Aos interessados, cadastrar currículo até o dia 13/05/2011, acessando o site
www.veracel.com.br
Localize a opção “Trabalhe Conosco – Clique aqui e cadastre o seu currículo
- Conheça as nossas vagas” – Clique no título para abri-la e terá o acesso
para candidatar-se. A candidatura às vagas, só é possível após o cadastro de
suas informações no site.

Feira da Floresta acontece em Gramado, no Rio Grande do Sul e vai até o próximo dia 6

A 3ª edição da Feira da Floresta tem início no próximo dia 4 de maio e segue até o dia 6, na ExpoGramado, das 13h às 19h. O evento, de caráter nacional, apresentará as inovações tecnológicas da produção florestal e industrial. O objetivo segundo organizadores é gerar negócios e oportunidades para toda cadeia produtora da semente aos manufaturados. Promovido pela Futura Feira e Empreendimentos, a Feira da Floresta foca o desenvolvimento do setor baseado na sustentabilidade.
Quem visitar a feira, além de poder conferir os tradicionais estandes de fornecedores florestais, prestadores de serviços e das empresas que atuam, principalmente, na região Sul do País, poderão participar de eventos paralelos de debate técnico.

Durante os três dias em que ocorre a feira, estão programados o 1º Seminário de Fornecedores e Viveiristas Florestais, o 1º Seminário Técnico Sul Brasileiro de Madeireiras, Marcenarias e Produtos de Madeira, o Encontro de Produtores de Pinus do Sul do Brasil e um Ciclo de palestras para Produtores Rurais. Os eventos serão realizados das 9h às 13h.
São cerca de 60 expositores, sendo que uma das novidades da edição de 2011 é a área de exposição externa que dará abrigo a grandes máquinas, caminhões e equipamentos. A feira recebe também uma rodada de negócios com produtos voltados à energia e celulose. Além de empresas tradicionais do setor, instituições de ensino técnico e superior e entidades vem com novidades aos visitantes. A feira tem periodicidade anual e nesta edição conta com o patrocínio do Banco do Brasil, Celulose Riograndense, Masisa, Seta, Syngenta e Tanac.


Inscrições

A entrada para a Feira é franca, a partir das 13h. As inscrições para o 1º Seminário de Fornecedores e Viveiristas Florestais custam R$ 75,00. Estudantes pagam (mediante comprovante escolar) R$ 30,00.

O 1º Seminário Técnico Sul Brasileiro de Madeireiras, Marcenarias e Produtos de Madeira tem um investimento de R$ 150,00. Estudantes mediante comprovante de matrícula escolar pagam R$ 70,00.

O Encontro de Produtores de Pinus do Sul do Brasil e o Ciclo de palestras para Produtores Rurais têm entrada franca.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Início da estiagem pode provocar incêndios florestais


Com o período de seca se aproximando no Distrito Federal, aumentam os riscos de incêndios. Autoridades alertam que determinados materiais ou lixo forem descartados nas matas podem ocasionar grandes incêndios. A vegetação predominante na capital é o Cerrado, que na época de seca fica muito suscetível a queimadas. Para se ter uma ideia, em agosto do ano passado, o Corpo de Bombeiros registrava entre 14 e 19 focos de incêndio por dia no DF. Em 2009, no período de maio a novembro, foram registradas 1.887 ocorrências dessa natureza pela corporação.

Segundo o gerente de fiscalização da Defesa Civil, major Gustavo Tarragô, a principal causa de para o surgimento de grandes índices de incêndios no DF é decorrente da baixa umidade. Ele conta que o incidente ocorrido ano passado, no Parque Nacional, responsável por queimar vários hectares de vegetação, foi o maior e o mais grave nos últimos tempos. “Com a umidade muito baixa a vegetação fica muito seca e as queimadas se alastram rapidamente sendo muito mais fácil de iniciar um incêndio florestal”, disse.

O comandante do Grupamento de Proteção Ambiental do DF, tenente coronel Toni Monteiro, relembra o caso registrado em 2007, também no Nacional, quando cerca de 70% da área foi consumida pelas chamas. “As áreas mais problemáticas para o corpo de bombeiros na sua atuação é o Jardim Botânico, Fazenda Água Limpa, Reserva do IBGE, Reserva Ecológica de Águas Emendadas, Floresta Nacional de Brasília e a área Alfa pertencente à marinha, próximo ao gama. Na época de estiagem agente aumenta a fiscalização, pois se ocorrer queimas alí o prejuízo ecológico é muito grande”.


Cuidados


A Defesa Civil assim como o Corpo de Bombeiros do DF instruem a população a não lançar pontas de cigarro pela janela do carro. Não acenda fogueiras e velas próximos a áreas verdes e o faça apenas após limpar a região, capinando a vegetação até chegar na terra. Ao deixar o local, certifique-se que as brasas estão apagadas e resfriadas. Se possível, enterre o material e o combustível que sobrou. Em caso de incêndios ligue 193.


Fonte: Mais comunidade

Degradação atinge 18% das áreas protegidas em MS e outros 4 estados


Estudo sobre a adequação das propriedades rurais brasileiras à legislação ambiental mostra 18% de degradação da vegetação nativa nas APPS (Áreas de Proteção Permanente) às margens de rios e encostas em áreas localizadas em Mato Grosso do Sul e nos estados de São Paulo, Mato Grosso, Goiás e Pará.

O estudo foi feito pela ONG (Organização Não Governamental) ambientalista TNC (The Nature Conservancy) com base em amostra de 4.207 propriedades localizadas nos cinco estados. Segundo informações de reportagem publicada pelo jornal O Estado de São Paulo, juntas, essas propriedades somam pouco mais de 3 milhões de hectares.

A preservação da vegetação nativa é considerada essencial para o equilíbrio da oferta de água e a sustentabilidade do agronegócio e figura como um dos pontos de maior conflito na negociação da reforma do Código Florestal.

Na prática, o levantamento mostra que o cumprimento do atual Código Florestal é inviável ao exigir que os proprietários rurais das áreas pesquisadas mantenham em média 54% dos imóveis rurais com a vegetação nativa.

O empecilho poderá ser resolvido com a proposta de descontar as APPs no porcentual de vegetação nativa preservada em cada propriedade.

"É para resolver esse tipo de problema que investimos num acordo", disse o relator Aldo Rebelo (PCdoB-SP), ainda conforme o jornal.

Fonte: Campo Grande News

Votação do Código Florestal domina abertura da Agrishow


Não se falou de outro assunto além da votação do Código Florestal, na abertura da 18ª Agrishow (Feira Internacional de Tecnologia em Ação), nesta segunda-feira (2), em Ribeirão Preto. O tema esteve presente na maioria dos discursos e até uma homenagem foi feita ao deputado Aldo Rebelo, relator do projeto, que deverá ser votado nesta quarta-feira (4), devido ao apoio e incentivo ao agronegócio brasileiro.

O presidente da Agrishow, Cesário Ramalho, que também é presidente da Sociedade Rural Brasileira, defendeu a votação do Código. “Nós, produtores, não queremos o Código para desmatar, mas para regularizar a nossa atividade que vem sofrendo canetadas ao longo dos anos”, afirmou em seu discurso de abertura da feira.

O ministro da Agricultura, Wagner Rossi, se mostrou confiante na votação. “O texto que o governo apresentou é o que considera consenso entre os ministérios do Desenvolvimento Agrário, da Agricultura e do Meio Ambiente e apresentou para o Congresso. Então, o que é consenso vai passar como consenso, o que tiver em dúvida irá a voto”, afirmou.

A presidente da Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) , senadora Kátia Abreu (DEM), também esteve presente à abertura da Agrishow reforçando o grupo pró-Código e tomou a bancada da cerimônia de abertura dizendo saber que houve tentativas de mudança do texto, durante o final de semana, das quais é contra. “Não podemos permitir mudanças de última hora”, afirmou. “O Brasil é o único país do mundo que abre mão das suas terras férteis”, discursou.

A informação confirmada pelo ministro Wagner Rossi. “Tentaram ‘melar’ alguns pontos (do Código Florestal)”, disse. O ministro não ficará em Ribeirão Preto durante toda a Agrishow e voltará a Brasília na terça-feira (3), após participar da abertura da Expo Zebu, em Uberaba para acompanhar a votação. “A coisa mais importante para nós é garantir as modificações do Código”, justificou.

Para o presidente da Abag, Carlo Lovatelli, a votação por si só já é um avanço. “Precisa resolver essa questão para que ela deixe de ter tantos lados e tenha um lado só e acabe com essa insegurança jurídica no campo, que está matando o nosso campo”, afirmou.

Fonte: EPTV