sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Fibria quer vender fábrica de Piracicaba para reduzir dívida


Com venda de unidade produtora de papéis, fabricante concentra negócio na fabricação de celulose

A Fibria, fabricante de celulose resultante da fusão entre Votorantim Celulose e Papel (VCP) e Aracruz, planeja vender a fábrica de Piracicaba (SP), que produz papéis especiais. A planta industrial recebeu um investimento de R$ 115 milhões a partir de 2007, quando a introdução de um novo equipamento para o revestimento do papel térmico triplicou a capacidade de produção para 40 mil toneladas por ano. A tecnologia foi repassada pela Oji Paper, do Japão. A fábrica, única do gênero na América Latina, é avaliada em R$ 300 milhões a R$ 400 milhões, segundo analistas ouvidos pelo iG.

Mas, segundo o presidente da companhia, Carlos Aguiar, o processo está sendo conduzido “com calma”. “É um ativo muito bom e estamos analisando com cuidado. Não temos pressa em vender”, disse o executivo.

Os recursos obtidos com a venda da unidade de Piracicaba, que produz papel térmico e tíquetes emitidos pelas maquininhas de cartões de crédito, devem ser destinados à redução do endividamento da empresa, que tem sido o principal foco dos gestores no último ano. No fim do ano, a Fibria vendeu sua participação na Conpacel, a antiga Ripasa, por R$ 1,5 bilhão para a Suzano Papel Celulose, negócio que foi concluído em janeiro.

Com a venda da Conpacel e, no futuro, da unidade de Piracicaba, a companhia deve conseguir uma diminuição significativa em sua dívida, mas os gestores preferem não fazer estimativas sobre esses efeitos em 2011.

Fonte: iG São Paulo/Adaptado por Celulose Online

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